RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Rumo ao Implante Coclear

mi
Quando recebi meu diagnóstico de deficiência auditiva bilateral progressiva, com 16 (ou 17, nunca lembro) anos, achei que talvez nunca chegasse o dia em que ela se tornaria profunda. Só que esse dia chegou – tem até um post que mostra uma comparação entre minhas audiometrias de 2002 e 2012. Eu sou muuuuito feliz com meus aparelhos auditivos, que me tiram da perda profunda e me levam pra uma perda quase leve. Isso, em termos de quantidade de som. Posso estar no oitavo andar de um prédio que consigo escutar um cachorro latindo lá no térreo, carros passando, alarme soando, algum barulho esquisito qualquer. Consigo ouvir música maravilhosamente bem. Consigo ouvir até as horrorosas bandas sem talento que frequentam o estúdio de música da minha rua. Porém, no quesito entender o que ouvi, são outros quinhentos. Cheguei no ponto em que escuto com os ouvidos E com os olhos, somente com os ouvidos não mais. Traduzindo: para a comunicação com outras pessoas, sou 100% dependente da leitura labial. Com ou sem aparelhos. Na verdade, para poder conversar numa boa com alguém preciso de três coisas: meus aparelhos auditivos, luz e leitura labial.
Na semana passada, fui ao HUSM fazer uns exames com uma amiga (que é fonoaudióloga e professora da UFSM) que acompanha meu caso desde 2010, com a qual me sinto totalmente à vontade. É a Michele Vargas Garcia (na foto, com os fones). Falo dela no meu livro naquela parte em que conto da fono que me perguntou porque eu resistia tanto a usar AASI e, quando comentei que era porque tinha medo de me apegar ao som e um dia não ouvir mais nada, ouvi de volta um “mas aí você faz um implante coclear!”. A Mi tem uma paciência incondicional comigo e me considera a pessoa mais desbocada do mundo (yes, falo muito palavrão!!!). E, junto com a Mi, tenho a ajuda e apoio incondicional de outra fono que virou uma irmã, a Mirella Horiuti, de São Paulo. Essa dupla que segura minhas pontas e meus surtos no quesito audição – e falta dela!
Como dizem por aí, “chupa essa manga”: meu índice de reconhecimento de fala com ou sem aparelhos e sem leitura labial é de zero por cento. Que tal?? :(
Portanto, meu próximo passo na vida é o implante coclear. Já fiz uma infinidade de exames, que comecei a mostrar para alguns médicos especialistas no assunto. De tanto ler o que a Lak Lobato escreve no Facebook – que fala ao telefone, entende quase tudo sem leitura labial, vai ao dentista e conversa com ele de máscara, etc – minha vontade aumenta a cada dia. E minha ansiedade também, a ponto de ter taquicardia quando falo sobre isso e recebo email de algum médico. A decisão está tomada. Agora é seguir os passos que devem ser seguidos para então descobrir o que é que Deus reservou pra mim nesse sentido. Confesso pra vocês que só de imaginar a cena de ouvir música e entender a letra sem precisar ler o encarte me dá uma descarga de adrenalina no corpo inteiro sem precedentes. Acho que isso me faria a pessoa mais feliz do mundo!!
Como sei que muitos de vocês já fizeram o implante, tenho um pedido a fazer. Será que vocês poderiam me contar nos comentários deste post como é que foi a trajetória de vocês em relação ao IC, como é ouvir com o IC, como é ter IC num ouvido e usar AASI no outro, como é a adaptação, enfim, TUDO. Esses dias li o depoimento de uma americana de 94 anos (!!!) que fez IC e escreveu sobre como isso foi a melhor coisa que ela fez na vida e do arrependimento de não ter feito antes.
Enfim, gente, preciso de LUZ. Mostrem-me o caminho! :)

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